sexta-feira, 8 de abril de 2011

Termina um mangá (Kekkaishi) e começa outro (Gin no Saji)

Já faz tempo que não posto nada e tem muita coisa na fila esperando para ser postada, mas não poderia deixar de comentar isto aqui.

Ontem, eu fui atrás de raws para ver as histórias que acompanho e me deparei com duas surpresas: o último capítulo de Kekkaishi e o primeiro de Gin no Saji (Colher de Prata).

Faz muito tempo que acompanho o Kekkaishi, mas confesso que não foi desde o início.  Na verdade, me interessei por ele na época em que o animê passava na TV do Japão (lembro que eu estava lá na época e tinha muita gente comprando o mangá nas livrarias de usados que eu frequentava). Eu me apaixonei pela história. Talvez porque eu tenha começado a conhecê-la bem na que eu considero melhor parte da história, que é na fase em que aparece o personagem Shishio.

Só não comprei o mangá ainda porque já tinham muitos volumes e ainda não tinha previsão de terminar, mas agora que chegou ao fim, pretendo comprar todos os volumes.

Fiquei em dúvida, pois achei que estava enrolando e achei que as vezes tinham histórias que mais pareciam fillers no meio do mangá, mas não nego que as partes emocionantes valem a pena e superam tudo isso. Pelo menos, para mim.

Como há pessoas que estão comprando o mangá pela Panini, não vou entrar em detalhes sobre a obra, mas... não posso negar que esperava outro final (mas isso é porque sou daquelas que gosta de ver pelo menos o final sendo completamente feliz). Então o final é triste? Não. Digo, não exatamente. Ou melhor, não sei dizer ao certo. Hum... agora eu percebo que os finais ditos "felizes", também variam de pessoa para pessoa. Eu gostaria que tivesse outro final. Mas não deixou a desejar.

Ah... Eu até tenho vontade de falar mais, mas é melhor não. Como o mangá está em publicação, não me dou o direito de estragar surpresas daqueles que acompanham a história pelas publicações nacionais. Só vim aqui mesmo para dizer que realmente acabou. 

Bom, agora vamos ao outro assunto. O novo título de Hiromu Arakawa, a autora de Fullmetal Alchemist e Hero Tales.

O primeiro foi um sucesso, não há como negar. O segundo parece não ter agradado tanto. Talvez seja por parecer muito com o Fullmetal. As duas obras são realmente muito parecidas, tanto na aparência dos personagens como nos assuntos abordados. Talvez seja por isso que a autora optou por fazer uma história que fugisse completamente de Fullmetal. Para não se tornar autora de uma única obra (claro que essa é apenas uma suposição minha). Foi essa a impressão que eu tive quando li o primeiro capítulo de Gin no Saji

Apesar disso, já vejo dois personagens muito familiares logo de cara. O protagonista parece muito com o Mustang mais jovem (isso quando ele está com o rosto sério como na ilustração aí, mas ainda não o vi assim no primeiro capítulo), e o cara mais alto parece com o Bradley mais jovem. Além dos dois, ainda me deparei com outra figura mais que conhecida, um sósia do major Armstrong (é realmente idêntico). 

Sendo da mesma autora, não é de se estranhar que haja personagens semelhantes em obras diferentes. nada mais normal (tem muitos autores que tem personagens parecidos até dentro de uma mesma obra). Mas fora isso, não vi mais nada que pudesse me lembrar os irmãos Elric e seus companheiros, pelo menos, não neste primeiro capítulo.

Já pude presenciar uma pitada de romance, bons toques de comédia (que me fizeram lembrar das tirinhas de Fullmetal) e até um misteriosinho rodeando o protagonista que não diz logo o que fez ele decidir prestar a prova para entrar na faculdade onde ele vai parar na história.

É uma faculdade em Hokkaido, no meio do nada, onde todos os estudantes têm que morar em alojamentos da faculdade e ainda são obrigados a participar de algum clube de atividade, sendo que esse tem que ser um clube esportivo, já que não há nenhum clube cultural.

Imaginem um nerd que quer ser o primeiro da turma, sabe muito sobre matérias gerais, mas que não sabe e nada sobre as matérias específicas no meio de vários alunos burros que só entraram lá por recomendação, mas que sabem muito das matérias específicas por serem coisas que eles vivem na pele, já que suas famílias trabalham com coisas ligadas a elas.

Ainda não sei dizer se gostei ou não da história, mas digo que pode se tornar muito interessante. E estou curiosa para saber o porquê do título... Vou continuar a companhar a história e torcer para que a autora faça um trabalho tão bom quanto Fullmetal e prove que não é autora de uma obra só.